quinta-feira, 21 de maio de 2009

Orgulho Animal

Olá, após postar no meu blog muito conteudo sobre os grande felinos da Afríca hoje irei postar sobre um felino que está ameaçado de extinção, e vive na maior floresta do mundo, a Amazônia,
que está em sua maior parte no terrítorio Brasileiro.















Também conhecida por Jaguar ou Onça-Pintada, nome comum do maior e mais poderoso felídeo do continente americano. Seu nome, nas línguas indígenas das florestas subtropicais, é yaguar. É impropriamente chamada de tigre, pois é mais feroz que este e maior que a pantera.

O aspecto geral é maciço. Uma onça adulta pode medir entre 1,12 e 2 m de comprimento, não incluindo a cauda (de 60 a 70 cm), com 80 cm de altura até a espádua. Pode passar dos 100 kg.

Habita as matas das Américas do Sul e Central, em florestas quentes e úmidas. Graças a suas habilidades para nadar e trepar nas árvores, é capaz de capturar grande variedade de presas. É ágil, arisca, paciente, tenaz, silenciosa e muito feroz. Ela mergulha, salta, corre, e tem sentidos muito aguçados.

Constitui o terror das selvas sul americanas, pois a ferocidade e a agilidade surpreende e revela bastante sagacidade na caça. Na época das chuvas, quando a parte baixa da floresta se transforma num enorme lamaçal, a onça escala as árvores e por lá fica, durante semanas, até que passem as tempestades.

Pelagem

A pelagem tem um desenho característico, com a pele salpicada de rosetas, que consistem num círculo de pintas negras que rodeiam a outra, central, de cor clara. O pêlo malhado disfarça-lhe a presença confundindo-a com o ambiente.

Pele de onça é troféu valioso e muito procurado.

Em vista disso, suas proprietárias, para salvar a pele, foram afastando-se dos locais mais freqüentados por homens e espingardas, de modo que, hoje em dia, para encontrar uma delas é preciso ir procurar bem no fundo das grandes ma

tas, na vizinhança das aguadas - que são o seu lugar predileto. Está ameaçada de extinção devido a caça, mas já existem reservas onde ela é protegida como a de Foz do Iguaçu.

Alimentação

É carnívora. Caça veados, queixadas, macacos ,antas (às vezes), cavalos , gado bovino (nas fazendas), capivaras e outros roedores e quando caça aves sabe imitar o seu pio. Vez por outra perde a parada para algum touro, para um bando de queixadas (que a despedaçam a mordidas) ou para o tamanduá, com suas unhas e poderoso abraço. Não perdoa sequer os peixes, arranca-os de dentro da água a tapas, deglutindo-os sem a me

nor consideração. A onça pode comer até mesmo o jacaré , que sucumbe ao seu ataque, e ainda uma jibóia, que quando abocanhada pela onça, não escapa.

Somente o porco-do-mato, lhe inspiram certo resp

eito, por que vivem em bandos e atacam em massa quando incomodados. Mas nem mesmo eles vivem tranqüilos: basta um afastar-se dos outros para que o gatão lhe caia em cima, sem dó nem piedade.









Filhotes

Sua gestação dura 120 dias, tendo de 2 a 3 filhotes por vez. O treinamento das crias inclui empurrões para que eles caiam na água e percam o medo de nadar.

A onça pode ser cruzada com o leopardo, tão chega

do é o parentesco das duas espécies. O único problema é um não matar o outro.

O casal cuida do bem-es

tar da família e para protegê-la, investe até contra o homem, a quem normalmente teme. A onça fêmea só dá emancipação aos seus filhotes depois que eles começam a caçar sozinhos e quando isso acontece, o filhote já está transformado em um animal dos m

ais respeitáveis.

Curiosidades

Os índios do Brasil guardam a gordura de onça abatida e a comem com a ponta de uma flecha . Eles acreditam que ela lhes dá uma grande coragem, como se fosse a poção de um feiticeiro. Essa gordura também é esfregada no corpo dos meninos, para torná-los fortes e protegê-los contra o mal.
Temida pelo homem, a onça-pintada ou jaguar é um perigo para qualquer animal na sua área de caça. Queixadas e capivaras são suas presas favoritas. É difícil prevenir-se contra o ataque de uma onça.
No estado de São Paulo é possivel encontr ar a onça pintada em seu estado natural no Morro do Diabo onde existe um projeto de preservação da onça pintada.
E a relatos tambem de se avistas onças pintadas nas matas do litoral onde ainda é preservada a mata Atlântica porem com a vanço da civilização queimadas e etc, diminuindo seu habitat fasendo com que ele desapareça das matas.

Statuz Conservação

A caça pela pele, a destruição de seus habitats, o isolamento populacional e a caça e envenenamento por parte de pecuaristas têm contribuído para o declínio do números de onças em toda a América.
A onça-pintada extinguiu-se nos Estados Unidos da América em 1986, tendo sido avistada pela última vez no Arizona.

Onça-Preta










A rainha das selvas brasileiras.
Na onça-preta ocorre também o fenômeno do melanismo, com um aos leopardos asiáticos (pantera-negra) e outros felinos. A coloração amarela, neste caso, é substituída por uma pelagem preta ou quase preta. Dependendo da incidência da luz, percebe-se o mesmo tipo de manchas ocelad as encontradas nas onças comuns. O animal na forma melânica é chamado de onça-preta e em tupi-guarani recebe o nome de jagará-pichuna. Pela sua raridade, a onça-preta é animal que desperta grande procu ra por parte dos zoológicos de todo mundo. Durante muito tempo quiseram alguns zoológicos classificar esse animal como uma nova espécie. Um grave erro, visto que a onça-preta pode nascer no meio de uma ninhada de "pintadas", bem como de um cruzamento de onças-pretas pode nascer uma onça pintada


É um animal de impressionante corpulência e agilidade. um macho adulto chega da ponta do focinho à ponta da cauda 2,50 m e pode pesar até 130 kg. Sua principais presas são veados, capivaras e porcos-do-mato.


Onça pintada avistada no Morro do Diabo no estado de SÃO PAULO


Onça pintada caçando.


Este video uma Onça preta caçando uma Sucuri


Este video de uma onça-preta caçando um pirarucu


Onça-Preta caçando jacaré ( Caiman)

( É MUITO IMPORTANTE A CONCIENTIZAÇÃO DAS PESSOAS DEVIDO A CAÇA ILEGAL DESTE BELISSIMO ANIMAL DA MATA AMAZÔNICA QUE AINDA NOS RESTA)

segunda-feira, 23 de março de 2009





Distribuição
O leopardo habita fundamentalmente em florestas tropicais e húmidas em África e na Ásia, com especial incidência na Índia. No entanto, também pode ser encontrado em zonas desses continentes com outros tipos de vegetação. A sua grande capacidade de adaptação permite-lhe ainda viver em territórios tão inóspitos como as montanhas do Afeganistão, as terras semi-desérticas do Médio Oriente, ou na savana africana.

Hábitos
Os animais desta espécie têm hábitos de caça predominantemente nocturnos. De dia, gostam de passar longas horas a dormir e a lavar a sua bela pelagem, refastelados nos troncos das árvores, que são especialistas em subir para manter a posse das presas. Estas são também levadas para as árvores, evitando assim que um qualquer grupo de necrófagos lhas roube. Por este motivo, os leopardos não caçam, por norma, animais muito grandes, optando por presas de tamanho médio, que podem também arrastar durante longos períodos. Da sua ementa habitual fazem parte antílopes, javalis, símios e pequenas peças de gado que, por vezes, rouba nas zonas em que há rebanhos, principalmente cabras. Os leopardos, apesar de serem animais muito ágeis, evitam fazer longas corridas atrás das suas presas, preferindo fazer emboscadas onde sabem que, provavelmente, vão ser bem sucedidos.

Reprodução
Quando chega a época da reprodução, os machos e as fêmeas fazem longas caminhadas, até encontrarem um parceiro disponível. Logo que é consumado o acto, afastam-se um do outro, ficando a fêmea com o ónus de alimentar as crias, até que estas estejam em condições de caçar e sobreviver sozinhas. A gestação de uma fêmea de leopardo dura cerca de 100 dias, e as ninhadas são constituídas, em média, por quatro filhotes.

Perigos
Por causa da sua pele, cuja venda é extremamente rentável, os leopardos foram e continuam a ser caçados por caçadores furtivos. Este factor levou ao seu quase extermínio em algumas zonas. Devido aos seus hábitos furtivos e ao facto de gostarem de viver em zonas muito arborizadas, não é possível fazer uma estimativa credível sobre a quantidade de indivíduos que vagueia por todos os territórios onde existem leopardos.
No entanto, sabe-se que em cativeiro a reprodução de leopardos é fácil e regra geral os filhotes sobrevivem sem grande dificuldade, o que é um bom indicador do que acontecerá na Natureza.

O leopardo é, de entre todos os grandes felinos, aquele que mais se parece com o gato doméstico: ágil, dorminhoco, brincalhão e extremamente cuidadoso com o seu pêlo.

Tamanho, peso e esperança de vida
Um leopardo pode medir cerca de 1,50 m, ter 80 cm de altura e pesar até 90 kg. A sua esperança de vida é de 30 anos, maior que a dos outros grandes felinos, em geral.

Curiosidade

Um leopardo, à primeira vista, parece-se muito com uma onça pintada. Porém, um exame mais detalhado mostra que sua padronagem de pêlo apresenta diferenças significativas. Enquanto a onça apresenta pintas em forma de rosetas, os leopardos têm manchas menores, escuras de cor sólida. Quando o leopardo é negro também se denomina "pantera". O leopardo possui uma longa cauda, que o ajuda a manter o equilíbrio ao subir em árvores ou ao fazer longas corridas em grandes velocidades, diferentemente da onça que não possui uma cauda longa

Leopardo caçando




Características dos Tigres

O Tigre-Siberiano é um caçador solitário e noturno, que pode percorrer distâncias de 10 a 20 km numa só noite. O tigre vive em média 20 anos, sendo que o macho vive menos que a fêmea, por estarem sempre em confronto com outros machos por causa das presas. Pesa 300 kg, 1 metro de altura e 3 metros de comprimento (sendo 80 cm de cauda). Na ordem dos carnívoros, o único animal que o ultrapassa em tamanho é o urso.

Originário da Sibéria oriental, há 20 ou 30 mil anos anos, partiu para a conquista do vasto território que hoje ocupa no continente asiático. Corre em uma velocidade de até 80 km/h e pode saltar a uma altura de 5 a 6 metros; contudo, não é capaz de escalar árvores.

Seu sentido mais aguçado é a audição. A vista é tão fraca que não distingue, além de cem passos; o olfato praticamente inexiste. Caça à noite ou ao amanhecer, o resto do tempo é para dormir. Geralmente os tigres não atacam o homem, os que o fazem, são animais velhos ou doentes.


Alimentação

O tigre vive em stepes geladas, florestas úmidas e bosques. Devido à vasta distribuição geográfica, a alimentação do tigre é muito variada. Em geral devora cervos e suídeos, mas quando estes faltam, alimenta-se até de ursos, na Sibéria, e bovinos, na Índia e Indonésia.

O matador

Graças à camuflagem proporcionada pela coloração e pelo desenho de sua pelagem, que confunde a linha do contorno do seu corpo contra a vegetação, o tigre pode aproximar-se de sua presa sem ser percebido. Quando está a 20 m de distância, o tigre se abaixa e depois de caminhar quase se arrastando pelo solo durante um trecho, salta para a frente, tratando de morder o pescoço de sua vítima enquanto a imobiliza pelos ombros ou pelas costas. Somente 5% dos ataques do tigre têm êxito.

O tigre mata, em média, entre 40 e 50 presas durante um ano, o que equivale a uma a cada oito dias. No caso dos tigres com crias, às quais têm de alimentar, o tempo dedicado à caça é maior. De músculos fortes e elásticos, o tigre é capaz de matar um búfalo com uma patada e, aferrando-o com as presas, arrastá-lo por centenas de metros.

Reprodução e gestação

As fêmeas dos tigres atraem seus parceiros emitindo um rugido. O namoro entre eles nem sempre é violento e, às vezes, pode assumir uma forma muito carinhosa.

A gestação dura de 103 a 105 dias, podendo nascer 2 ou 3 filhotes por vez. Apenas a fêmea cuida dos filhotes depois que eles nascem, mas se, por ventura, um macho adulto que acabou de abater sua caça se encontrar com alguns filhotes, mesmo que não sejam seus, ele deixa a cria comer sua caça.

Espécies

Vive na Ásia e a espécie é dividida em duas subespécies principais, o Tigre-da-Sibéria, que recebe o nome científico de Panthera tigris altaicae, e o Tigre-de-Bengala, que é classificado como Panthera tigris tigris.

Na foto abaixo, quatro filhotes de tigre descansam no zoológico Nandan Kanan, na cidade indiana de Bhubaneswar. O governo local anunciou a construção de um segundo zôo que receberá 27 tigres e leões africanos que haviam sido transferidos para Andhra Pradesh. A população de tigres indianos diminuiu de 4.300 para 3.500 nos últimos 11 anos. Entre 200 e 300 tigres são mortos por ano na Índia.


Caça

Com seu porte altivo, solto pela floresta, farejando uma presa com suas artimanhas de caçador ou defendendo seu território, o tigre parece uma fera invencível. Mas nos últimos duzentos anos ele foi caçado até ser praticamente eliminado das selvas. Hoje está entre os animais com maior risco de extinção

Embora possam viver em climas e ambientes variados, os tigres não conseguem conviver com o ser humano. Tantos foram os tigres abatidos pelo homem, que duas subespécies já foram extintas: o Tigre-do-Cáspio e o Tigre-de-Bali. Ao todo restam cerca de cinco mil espécies.

Tigre Branco

O tigre tem o corpo coberto por uma pelagem característica, laranja com faixas escuras. O ventre é mais claro, às vezes branco. Os tigres brancos são mais ou menos albinos, misturam o preto com o branco. Eles não podem ser considerados animais albinos pois albinos são inteiramente branco e eles possuem litras pretas, são realmente um capricho da natureza

Pré-História

O Tigre-Dente-de-Sabre ou Machairodus era um dos mamíferos mais terríveis do Pleistoceno. Os dentes caninos de seu maxilar superior eram muito grandes e aguçados - até 20 cm de comprimento - e com forma de sabre. Isso lhe dava coragem de atacar e matar os grandes mamíferos herbívoros da época, como o mamute e o mastodonte. Foram encontrados fósseis dele no Brasil, devido a migração desses animais.
Classificação científica

* Reino - Animal
* Sub-Reino - Metazoários
* Filo - Cordados
* Classe - Mamíferos
* Ordem - Carnívoros.
* Família - Felídeos
* Gênero - Panthera
* Espécie - Tigris

Um tigre caçando na agua


Guepardos Amestrados

O guepardo já foi muito utilizado na caça de cervos e antílopes. Era costume no Egito, na Argélia, Ásia ocidental, Índia, Líbia e Europa levá-los atados sobre um carro até perto da manada (porque os antílopes temem menos a presença de uma carruagem) e soltá-los ali para dar início à caçada. Os mongóis consideravam o guepardo um animal de luxo e os grandes senhores da Mongólia mantinham milhares de guepardos em cativeiro para serem utilizados nas caçadas.

Mesmo sendo muito mais delicados que os outros grandes felinos, podem ser facilmente domesticados. Acostumam-se com a alimentação em cativeiro, não causam danos às pessoas que cuidam deles e inclusive se reproduzem com certa facilidade. Porém não podem viver em jaulas pequenas. Precisam de muito espaço e sofrem demais com o frio. Uma vez domesticado, o guepardo se transforma no mais manso dos felinos.




Habitante Africano

O guepardo (Acinonyx jubatus), também conhecido como onça africana é um carnívoro pertencente à família dos felídeos. Tradicionalmente, o guepardo sempre foi considerado o felino mais próximo do cachorro e por isso por muito tempo teve outro nome científico: Cynailurus jubatus, que significa “cão-gato”.

Estes animais habitam a África, mas também são encontrados em algumas regiões da Índia, Arábia, Irã e no noroeste do Afeganistão. Com um andar ligeiro e elegante e um peso médio de 60 quilos, são hábeis saltadores. Os Guepardos, porém, têm pouca destreza para subir em árvores, pois, diferente dos outros felinos, suas unhas são chatas, pouco curvadas e não são retráteis. Suas patas são mais largas e esbeltas do que os dos outros felídeos e seus corpos são delgados, perfeitamente adaptados à corrida. Seu pelo é comprido, de cor predominantemente amarela e com manchas castanho-escuras ou pretas. Uma risca característica desce do olho até a boca, sua cabeça é pequena e as orelhas são curtas.

O guepardo emite sons roncos, como um ronrom áspero. Na savana, deixa sinais olfativos que têm como função delimitar o território diante da presença de outros guepardos. Quando há escassez de comida ou água, eles buscam novos territórios, percorrendo até 40 quilômetros em um só dia.

Em geral, é um animal solitário, exceto quando a fêmea está cuidando de seus filhotes ou na época do cio, quando andam em pares. Também podem formar pequenos grupos familiares constituídos por dois ou três machos, geralmente irmãos. O período de gestação dura aproximadamente 3 meses, e para dar a luz a fêmea costuma refugiar-se entre as rochas.

O número de filhotes é, em média, 2 por gestação.
As crias nascem cobertas por uma pelugem cinzenta. Durante os primeiros meses de vida ostentam uma espécie de juba de pêlos compridos, cinzentos e sedosos que lhes cobre as costas e a cabeça. À medida que crescem vão adquirindo o pêlo manchado, próprio dos adultos. Durante este período as mães cuidam deles com grande dificuldade e os defendem ferozmente de qualquer inimigo. Elas os deixam sozinhos apenas quando saem em busca de alimento. Nessa ocasião, os filhotes sofrem a ameaça dos predadores, inclusive de outros guepardos.

Além da coragem comum aos felídeos, os guepardos demonstram uma certa astúcia. Em seu hábitat precisam competir com ferozes leões, hienas, leopardos e cachorros selvagens africanos, por seu alimento. Porém, sendo o mais veloz dos mamíferos, o guepardo não tem necessidade de enfrentar seus inimigos nem esconder-se. Sair correndo é sempre sua melhor defesa. Muitas vezes ao sentir-se ameaçado por alguma hiena, a qual poderia vencer facilmente, prefere deixar a presa para o seu agressor, evitando assim sofrer algum ferimento. Estar machucado, na savana, pode significar a sua morte.



Um video de Guepardos caçando


Aqui um video de um Guepador caçando.

ÁFRICA: SOBRE HOMENS E LEÕES

ÁFRICA: SOBRE HOMENS E LEÕES

Imagine-se diante de um leão em plena savana africana. Enraivecido, ele avança e o agarra pelo ombro. Você ouve o rugido ensurdecedor e sente os dentes entrando em sua carne. Parece história de pescador (ou, no caso, de caçador), mas aconteceu de verdade. Com David Livingstone, o maior explorador que a África já conheceu. Perguntado sobre o que pensava durante a luta, ele respondeu, com o peculiar humor dos britânicos: "Eu me indagava qual parte do corpo ele ia comer primeiro". Mesmo com seqüelas permanentes no braço esquerdo, esse missionário escocês se aventurou pelo interior do continente negro por quase 32 anos e enfrentou perigos como poucos neste planeta.

Nessas quase três décadas, as expedições de Livingstone revolucionaram a visão da Europa sobre a África. Com exceção da colônia do Cabo, os núcleos de colonização eram precários e restritos ao litoral - não passavam de pontos de parada para navios em busca de escravos. Munido de uma espingarda e uma maleta de médico, o explorador fez três grandes percursos e caminhou milhares de quilômetros. Ao final, adicionou ao mapa mundial cerca de 46 mil quilômetros quadrados de terras, lagos, rios e cachoeiras, povoados por tribos de culturas ancestrais. "O fim da façanha geográfica é apenas o começo da empreitada missionária", era um de seus famosos ditos.
A jornada começou em Kuruman, no sul da África, em 31 de julho de 1841, quando ele tinha 28 anos. Poucos meses depois, iniciou campanhas pelo interior, ganhando a confiança dos nativos por onde passava graças ao jeito respeitoso e ao tratamento médico que oferecia. Em 1843, construiu uma casa em Mabotsa, belo vale habitado pela tribo Bakatla, o Povo do Macaco. Em seis meses, já conversava fluentemente com os nativos, que vinham pedir ajuda ao médico branco que falava sobre Jesus e o cristianismo.

Foi em Mabotsa que Livingstone teve o já referido encontro com o leão. Ferido, viu-se obrigado a retornar a Kuruman, onde se apaixonou por uma bela jovem: Mary Moffat, filha do fundador da missão local, o também escocês Robert Moffat. O casal, então, foi até Chonuane, a pouco mais de 60 quilômetros de distância. Ali, o explorador conheceria um de seus mais fiéis amigos: Sechele, líder da tribo Bakwain, que abandonou a poligamia para se converter à religião cristã. Ao longo dos anos com os bakwains, Mary e David Livingstone tiveram quatro filhos e acostumaram-se ao dia-a-dia duro. Teriam permanecido lá por décadas não fosse a seca inclemente.

Kolobeng foi o destino escolhido por Livingstone e os bakwains, mas novamente a seca atacou e, mais uma vez, o missionário deu lugar ao expedicionário. Dizia-se que além do deserto de Kalahari havia uma terra rica, habitada pelos makololos, cujo chefe, Sebituane, era velho amigo de Sechele. Em junho de 1849, Livingstone partiu disposto a cruzar o deserto, feito que os líderes tribais acreditavam ser impossível para um homem branco. Não para Livingstone. Em dois meses, ele chegou ao lago Ngami e a um rio de tamanho considerável - era a prova de que os bakwains estavam certos: a África não era apenas um imenso deserto. Aquelas águas, pensou, haveriam de se tornar rotas para uma região fértil e inexplorada. Na época, o devoto missionário já percebera que a Bíblia não salvaria os africanos. Foi então que ele consolidou a teoria que defenderia até a morte: cristianismo, comércio e civilização eram os três pilares para inserir a África no mundo e erradicar o tráfico de escravos.

A expedição voltou a Kolobeng para Livingstone buscar Sechele e sua família. Juntos, retornaram em busca da tribo Makololo. Mas as crianças não estavam preparadas para o deserto. Depois da morte de um de seus filhos, o explorador decidiu retornar para a Cidade do Cabo, de onde mandou a família de volta à Inglaterra. Era abril de 1852, a primeira vez em 11 anos que Livingstone via qualquer traço da civilização européia.

Caminho do mar

De volta ao coração da África, foi longa e difícil a terceira tentativa de chegar ao chefe makololo. Livingstone e os bakwains estiveram por várias vezes muito perto da morte, mas sobreviveram a tudo. Mais uma batalha tinha sido ganha, mas ele ainda sonhava com um caminho para o mar. A nova viagem, em direção à costa oeste, contou com a colaboração de 27 homens da tribo. Foram seis meses atravessando florestas e rios. Seis meses de privações, fome e doenças. O contato com as tribos do caminho era sempre uma incógnita. Algumas, hostis, exigiam tributos. Outras recebiam os forasteiros com simpatia, presentes e danças tradicionais. Em maio de 1854, depois de percorrer quase 2500 quilômetros (veja mais detalhes no mapa ao lado), eles chegaram ao porto português de Luanda - e muitos viram o mar pela primeira vez. "Marchamos acreditando que o que nossos ancestrais diziam era verdade, que o mundo não tinha fim", contaram os makololos. "De repente, o mundo nos disse: ‘Este é o meu fim, não há mais de mim’."

O grupo só chegou de volta às margens do rio Zambeze 18 meses depois da partida. Todos pareciam vindos da terra dos mortos. Livingstone ficara quase cego de um olho atingido por um galho e quase surdo em decorrência de uma febre reumática. Mal se recuperou, ele partiu em direção à costa leste e a um novo mundo de aventuras: escalar um formigueiro de 6 metros de altura para fugir de um búfalo, atravessar a floresta à noite, em meio à chuva torrencial, caminhar ensopado por pântanos e atravessar riachos, dormir numa pilha de grama e comer mandioca, farinha e sementes. Um dia, Livingstone avistou colunas de vapor e ouviu um barulho muito forte. Era uma queda-d’água maior do que qualquer uma já vista por um europeu. Na época, um jornalista americano escreveu: "Com um gosto duvidoso, ele propôs chamar de Victoria Falls, nome que, esperamos, não seja sancionado pelo mundo".

Chegando a Quilimane, na costa leste, Livingstone encontrou trabalho para seus homens e pôde retornar pela primeira vez à Inglaterra. Era dezembro de 1856, mais de 15 anos desde sua partida. Lá, escreveu Viagens Missionárias e Pesquisas na África do Sul, fez palestras e tornou-se uma celebridade: o único branco a atravessar a África de leste a oeste. Não demorou para ele voltar para às terras que tanto amava - com a família e à frente de uma expedição de europeus, com salário do governo britânico e recursos de sobra.

Tempos difíceis

Ironicamente, os tempos áureos de suas missões haviam terminado. Livingstone se dava muito bem com os africanos, mas sua convivência com os brancos era sofrível. Foram seis anos de desavenças e frustrações. O Zambeze mostrou-se um rio de difícil navegação e metade do tempo era gasta cortando madeira para abastecer o moderno barco. Ainda assim, a expedição descobriu o lago Niassa, o rio Shire e o lago Shirwa. Em janeiro de 1862, Mary Livingstone foi acometida por uma febre terrível e morreu. No ano seguinte, o governo britânico decidiu cortar o financiamento da expedição. Livingstone já não escondia a amargura. Com o passar do tempo, ele percebeu que suas explorações também abriam novas rotas para os traficantes. Acabou por voltar a Londres. Seria sua última temporada na Europa. Aproveitou-a ao lado dos filhos e escreveu o segundo livro, cheio de histórias de africanos capturados e transportados em péssimas condições.

A terceira expedição de Livingstone à África, em 1866, colocaria sua força de vontade e fé à prova. "Por onde andamos, vemos esqueletos humanos em todas as direções. Essa região, que há apenas 18 meses era um vale povoado de vilarejos e jardins, é agora um deserto cheio de ossadas", escreveu em seu diário. Seus homens o abandonaram, levando a caixa de remédios. Febril e esfomeado, ainda andou quilômetros até descobrir os lagos Tanganica e Moero. Ao chegar a Uiji, mais uma vez Livingstone contou com a sorte. Um homem branco aproximou-se e disse a frase que acabaria por se tornar célebre: "Doutor Livingstone, eu presumo". Era Henry Stanley, repórter do jornal New York Herald, enviado três anos antes para descobrir seu paradeiro. Os dois tornaram-se amigos. Stanley decidiu voltar, mas Livingstone recusou a oferta para acompanhá-lo. Foi seu último encontro com um branco. Doente e agonizante, chegou ao vilarejo de Chitambo, onde os moradores o instalaram numa tenda. Na manhã de 4 de maio de 1873, foi encontrado ajoelhado, em posição de oração - estava morto. Seu coração foi enterrado sob uma árvore, honra que nunca tinha sido concedida a um não-africano. O corpo embalsamado está enterrado na abadia de Westminster, na capital inglesa.
A julgar pelos objetivos que se auto-impôs, Livingstone não tinha muito a mostrar ao morrer. Falhou em encontrar a fonte do Nilo, os centros missionários com os quais sonhava demorariam a chegar e a brutalidade do tráfico não dava sinais de arrefecimento. Mas essa é uma visão muito simplista. Livingstone despertou o Ocidente para a África. Quase 150 anos depois, é muito claro que suas descobertas foram uma pequena semente para a libertação do continente - pequena, mas suficientemente importante para conceder a esse missionário escocês um lugar na lista dos maiores exploradores que a História já conheceu.

Coração negro

Aos 22 anos, David Livingstone já havia concluído os cursos de Medicina, Grego e Teologia na Universidade de Glasgow. Partiu para Londres e, convencido de que levar o cristianismo aos recônditos mais distantes era sua vocação, filiou-se à Sociedade Missionária. Pretendia ir à China, mas a Guerra do Ópio fez com que mudasse de rumo - para a África. "Por quatro meses eu vivi com ele na mesma casa, no mesmo barco, na mesma tenda, e nunca encontrei sequer um defeito.
Ele acredita que tudo dará certo, tamanha é sua fé na Providência." Assim o jornalista Henry Stanley descreveu o Livingstone que conheceu na África, em 1873. Um homem arredio aos europeus e a quaisquer regras, fossem do governo britânico ou da Sociedade Missionária de Londres, com a qual rompeu em 1856. Sentia-se em casa no deserto ou na savana, em meio aos ditos selvagens. Seu amor e dedicação estavam totalmente voltados aos povos africanos, a quem tratava com respeito e lealdade. Não à toa seu coração foi enterrado na África. É à África que ele pertence.


Leões Africanos


o leão é o carnívoro mais conhecido da Africa. Uma vez abundante através do continente africano, recentes pesquisas mostram que as populações de leões reduziram de 100.000 indivíduos para cerca de 23.000 no século passado. A razão para esse declínio recente? Os leões são envenenados, alvejados, e lanceados pelos locais que os vêem como uma ameaça aos rebanhos de animais. Enquanto as populações de leões em áreas protegidas permanecem relativamente saudáveis, os conservacionistas dizem que sem medidas urgentes, os leões podem desaparecer completamente das áreas não protegidas.Os Leões vivem em bandos de 5 a 40 individuos, seu cardapio é muito variado entre Guinus, Zebras, Bufalos, Antilopes, Girafas, etc..Costumam caçar anoite ou pela manhã. Os grupos sempre possuem um lider (Macho) que tem a obrigação de procriar e proteger o bando. Ele protege o Bando de outros leões que procuram um bando parace ser lideres. Esses leões quando expulsão o macho lider de um bando matam os seus filhotes para evitar novas gerações do ex-lider e os leões machos com menos idade força e experiencia são obrigados a fugir do bando e muitas veses se tornam Nomads. sem muita experiencia em caça e sem companheiros, muitas vezes são obrigados a comer carnissa e fugir de outros leões, quando encontram outros leões nomads tendense a se tornarem parceiros e essas parcerias geralmente duram para o resto da vida.



Um magnifico animal que durante gerações foram caçados, tanto por caçadores de pele e por tribos indigenas que consideram o leão como um troféu.
Conhecido como Masai, Os Masai são um grupo étnico africano de seminômades localizado no Quênia e norte da Tanzânia, que tem por tradição de matar leões, quando se alcançam a maior idade matam leões. Hoje em dia não é mais comum eles matarem leões ao menos que os leões ataquem os rebanhos de gado e cabra. Os Masai tem o costume e a tradição de andarem com roupas vermelhas como simbolo da tribo.


Um video muito impressionante que vale a pena assistir





Esse é um video de documentario de Leões ..
tem 6 episodios

(Lion Pride)